sábado, 11 de agosto de 2007

o rosto das pessoas não diz nada
ao poeta: chega o momento
em que ambos não se exergam
não se velam
na extensão de existir

são rostos lívidos
feições apagadas (mínimas)
dos pulsos que regem a vida

pena que o poeta não saiba mais
ignorar-se:esvaziado
pelos outros (que tanto o
infernizaram) viu o poeta
cada vez mais além

e se não chegou a tornar-se
zen
.....................deus-se à falta
.....................como se fosse dádiva

: e os outros se tornaram
seu harém

2 comentários:

Hanne Mendes disse...

Olá, Orlando.
Eu naõ conhecia o blog, passei aqui pra dar uma olhada e gostei muito do texto.
Quero voltar aqui depois com mais calma, porque percebi que ainda há muito o que ler por aqui!

Abraço.

Gabriela Galvão disse...

Ei,

ñ sei discorrer sobre literatura -nem qq outra coisa, hah!-mas sei bem dizer do q gosto ou ñ.

Gostei deste txt, hein...!


Principalmente da parte derradeira...!

Abraço!